sexta-feira, 27 de junho de 2008

SEMANA DE ARTE MODERNA... O INICIO DE NOSSA ERA, O MARCO DE TUDO QUE CONHECEMOS

Semana de Arte Moderna

A Semana de Arte Moderna realizou-se no Teatro Municipal de São Paulo nos dias 13, 15 e 17 de fevereiro de 1922. A conferência de Graça Aranha intitulada "A emoção estética da arte moderna" abriu o evento. Houve ainda palestras, conferências e discursos de escritores como Ronald de Carvalho, Menotti Del Picchia, Mário de Andrade e Oswald de Andrade.

Entre os pintores que participaram da Semana estavam Anita Malfati, Di Cavalcanti, Vicente do Rego Monteiro, Oswaldo Goeldi, John Graz, Zina Aita, Inácio da Costa Ferreira, João Fernando de Almeida Prado, Antônio Paim Vieira e Alberto Martins Ribeiro. Tomaram parte também os escultores Vitor Brecheret, Wilhelm Haerberg e Hildergardo Leão Veloso, e os arquitetos Antônio Garcia Moya e Georg Przyrembel.

Os músicos modernistas que participaram da Semana foram Villa-Lobos, Guiomar Novaes, Ernani Braga, Frutuoso Viana, Paulina D'Ambrosio, Lucília Villa-Lobos, Alfredo Corazza, Pedro Vieira, Antão Soares, Orlando Frederico e outros coadjuvantes. A dança teve a contribuição de Yvonne Daumierie.

Vários outros escritores estiveram presentes, dando apoio aos conferencistas. Entre eles, Guilherme de Almeida, Agenor Barbosa, Plínio Salgado, Cândido Mota Filho, Renato de Almeida, Sérgio Buarque de Holanda, Paulo Prado, Henri Mugnier, Rubens Borba de Morais e Luís Aranha.

A Semana de Arte Moderna marcou o inicio de muitas transformações em nosso periodo artistico mais significante para os amantes contemporaneos de uma arte puramente trasnformada em um patamar conceitual. Marcou o periodo posterior onde os artistas produziam suas obras não apenas e puramente para um publico seleto de apenas artistas, ao qual seria em nossos dias a maior preocupação, estamos produzindo arte para quem? e por que?

Claro que a resposta mais obvia de que o homem utiliza a arte como ferramenta para diluir seus pensamentos e passar a sociedade todos os nossos valores mais puros. E assim a questao também do dialogo entre o artista, sua obra e o seu observador ou espectador começa. Com a arte conceitual o dialogo se torna mais obvio, onde o observador fruidor também deste processo de comunicação começa a dar seu parecer sobre o que esta sendo aprensentado a ele. Mas essa discusão será tratada em outro dia e em outro post, muito obrigado a todos que leram até o final.


Até mais!!!

Cleyson!!!

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